Não é de hoje que a região serrana do Rio de Janeiro é conhecida como uma área vulnerável a deslizamentos de terra. Devido a sua topografia acidentada e a ocupação irregular de encostas, a região já foi palco de vários desastres naturais.

Em linha gerais, a vulnerabilidade da região ao deslizamento de terras e outros desastres naturais é recorrente. Um dos casos mais graves aconteceu em janeiro de 2011. Fortes chuvas provocaram uma série de deslizamentos de terra em cidades como Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.

Foram mais de 900 mortos, cerca de 350 desaparecidos e 34.600 pessoas desabrigadas ou desalojadas na região. As imagens dos estragos causados pelas enchentes e pelos deslizamentos de terra chocaram o Brasil e repercutiram na mídia internacional.

Quanto a sua proporção, foi considerado o oitavo maior deslizamento de terra do mundo nos últimos 100 anos, comparado com desastres como o do furacão Katrina que atingiu a cidade de Nova Orleans em 2005 nos Estados Unidos.

Em janeiro de 2020, outro caso de grande repercussão ocorreu quando chuvas intensas atingiram novamente a região serrana do Rio de Janeiro, provocando deslizamentos de terra e enchentes. A cidade de Petrópolis foi uma das mais afetadas, e as imagens de carros e casas sendo arrastados pela enxurrada chocaram os moradores e as autoridades locais.

Tais casos mostram a vulnerabilidade da região e a necessidade de ações urgentes para diminuir os danos causados pelos deslizamentos.

O que fazer para evitar novas tragédias?

Existem diversas medidas que podem ser adotadas para evitar novos desastres na região serrana do Rio de Janeiro. Elas estão relacionados principalmente ao investimento em infraestrutura, como a construção de sistemas de drenagem e contenção de encostas, além de obras de saneamento básico e urbanização de áreas de risco.

A construção de um sistema de drenagem eficiente é fundamental para evitar a erosão do solo e o acúmulo de água nas encostas. Esse sistema pode incluir a construção de canais de escoamento, bueiros e caixas de retenção.

É essencial a construção de muros de contenção, com ou sem gabião, para evitar o deslizamento de terra em áreas de encostas. Essas estruturas são projetadas para suportar a pressão do solo e garantir a estabilidade das encostas.

O saneamento básico é outro ponto fundamental para a saúde pública que também diminui a degradação ambiental. A construção de redes de esgoto e de água potável, pode evitar o acúmulo de resíduos nas encostas, reduzindo o risco de deslizamentos e enchentes.

Urbanizar as áreas de risco pode ser uma medida importante para evitar que as pessoas vivam em locais perigosos. Esse processo pode incluir a realocação de moradores para áreas seguras, além da construção de habitações mais resistentes e seguras em áreas regularizadas.

Uso do gabião para contenção de encostas

No caso de encostas com risco de deslizamento, a construção de muros de contenção com gabião é uma medida eficaz para tornar o local mais seguro. Os gabiões são estruturas formadas por caixas de arame preenchidas com pedras.  Eles são utilizados para estabilizar taludes e encostas, controlando a erosão e evitando deslizamentos.

Construir muros de contenção com gabião faz parte de um planejamento maior de redução de riscos. É fundamental que a construção dos muros de contenção com gabião seja realizada por profissionais especializados, seguindo as normas técnicas e de segurança adequadas, para garantir que as estruturas sejam resistentes e duráveis.

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